As estruturas metálicas têm muitas vantagens sobre outras formas de construção, pelo que algumas razões para escolher o aço são: a sua magnífica relação resistência/volume (que consegue estruturas mais leves do que as feitas com outros materiais), a vasta gama das suas possíveis aplicações, a possibilidade de ter muitas peças padronizadas, a sua fiabilidade e a sua capacidade de moldar quase todos os desejos arquitetónicos.

O sector da construção deve conduzir a um novo modelo de construção eco-eficiente, dentro de um desenvolvimento sustentável com uma orientação clara para o usuario final.

Para alcançar esses objetivos, a premissa de partida será o uso de materiais mais ecológicos, como o aço (sustentável, reciclável e reutilizável), que são compatíveis com as técnicas de construção em fábrica, constituindo um aliado para os sistemas industrializados. Sem dúvida alguma, numa altura em que quase tudo é possível, é necessário fazer a coisa mais razoável.

A garantia e o controlo de qualidade no fabrico, garantem a segurança e resistência das estruturas metálicas. Um bom desenho dos detalhes, aliado a um elevado nível de préfabricação em oficinas modernas e bem equipadas, com colaboradores qualificados, e modernos sistemas de proteção contra corrosão, garantem, com um mínimo de manutenção, for adequada uma vida quase ilimitada às estruturas em aço.

As estruturas metálicas também proporcionam a máxima adaptabilidade na mudança de uso dos edifícios, uma vez que as alterações estruturais podem ser efectuadas fácilmente e as ligações aos pórticos existentes podem ser feitas com um mínimo de perturbação e de custos

O desejo dos países mais desenvolvidos é que o setor da construção desenvolva tecnologias, sistemas e processos construtivos mais inovadores e competitivos que permitan garantir níveis mais elevados de qualidade e segurança na construção, bem como a melhoria da competitividade geral do setor através da sua modernização e tecnificação.

Além disso, se o tempo é considerado como uma variável significativa nos processos de construção e de desconstrução, é de esperar a proliferação de estruturas metálicas e o desenvolvimento de mais componentes à base de aço.

Algumas vantagens das estruturas metálicas

• Alta resistência: a alta resistência do aço por unidade de peso significa que o peso das estruturas será baixo, isso é de grande importância para o projeto de vigas com grandes vãos.
  
• Uniformidade: as propriedades do aço não se alteram sensivelmente ao longo do tempo, como é o caso das estruturas de betão armado.
• Durabilidade: Se a manutenção das estruturas metálicas for adequada, elas durarão indefinidamente.
• Ductilidade: A ductilidade é a propriedade de um material de suportar grandes deformações sem falhar sob altas tensões de tração. A natureza dúctil dos aços estruturais comuns permite-lhes fluir localmente, evitando assim falhas prematuras.
• Tenacidade: Os aços estruturais são resistentes, ou seja, possuem resistência e ductilidade. A propriedade de um material absorver energia em grandes quantidades é chamada de tenacidade.

A realização deste tipo de infraestrutura é mais complexa do que parece à primeira vista e requer trabalho árduo por trás dela. Existem várias fases que o metal deve passar até se tornar o tipo de estrutura que você deseja alcançar.

O modelo é realizado através da elaboração de modelos em tamanho real dos elementos a serem fabricados. Os diâmetros, a colocação dos furos e a identificação de cada elemento em questão devem ser colocados na sua localização exata, a fim de evitar erros de medição. Devese ter em mente que, com as novas tecnologias, muitas oficinas não usam mais modelos, mas computadores. As peças são desenhadas indicando as medidas que teriam e os dados são enviados para a máquina responsável por fabricá-las.

A parte da preparação, endireitado e conformação da peça é feita para eliminar quaisquer defeitos que a peça possa ter antes de começar com a marcação. O endireitado é geralmente feito em uma prensa a frio ou máquina de rolos, enquanto o endireitado a quente e a formação. Depois de fazer estas últimas operações, a peça deve estar perfeita, não admite qualquer tipo de fissura ou amassado. Note-se que, se o material não exceder 10 mm, a conformação é feita a frio.

Em seguida, inicia-se o processo de discagem. Esta parte do processo de fabricação deve ser muito precisa, pois deve ser marcada onde os cortes ou furos serão feitos na peça.

O corte e a perfuração são usados para determinar a forma e o tamanho do produto final. Estas atividades são realizadas com diferentes ferramentas: serras, discos, tesouras, máquinas de corte a plasma e oxicorte. Além disso, cada um deles é usado para determinados trabalhos, por exemplo, o cisalhamento é usado para planos, folhas e ângulos de no máximo 15 mm de espessura, assim como este, o corte a plasma é usado para espessuras bastante finas.

Uma das partes do processo de fabrico é a soldadura. Para soldar as peças, elas são primeiro preparadas com um bisel nas áreas onde devem ser unidas. Dependendo de quão grosso ou fino da peça, são utilizadas diferentes máquinas. Para chapas grossas, o corte automático de oxicorte é geralmente usado.

A perfuração é necessária quando as peças são aparafusadas juntas, neste caso é usada uma furadeira. Se possível, é preferível perfurar as peças de uma só vez, perfurando duas ou mais peças que já foram montadas.

Na etapa de montagem, as peças acabadas são montadas, adotando a posição que terão no momento de fazer as juntas decisivas. Quando os elementos da oficina vão para a obra, as extensões e arranjos das estruturas devem ser respeitados, se algum deles não corresponder às dimensões do reforço, eles são rejeitados ou modificados.